quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Vacinação contra aftosa no Piauí depende de chuva


Será prorrogado o prazo para vacinação do rebanho bovino contra a febre aftosa. A decisão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) atende a solicitação das Agências de Defesa Agropecuária do Nordeste, entre elas a do Piauí. O início da segunda fase de imunização dos animais estava previsto para o mês de novembro.
A estiagem foi o motivo alegado pelos Estados para requerer o adiamento da data. A falta de chuvas e a vacinação do gado têm relação direta: com a seca, o pasto e as fontes de águas são drasticamente reduzidas. Consequentemente, o rebanho perde peso, ficando sem condições físicas para receber o produto.
"O rebanho está muito fraco", afirma José Antônio Filho, diretor da Agência de Desenvolvimento Agropecuário do Piauí (ADAPI). Segundo o gestor, o manejo do gado para vacinação nessas condições pode causar a morte de alguns animais.
A data para a nova fase da vacinação ainda não foi estipulada. "Quem vai determinar o período é a chuva", explica José Antônio. Na avaliação do órgão de defesa agropecuária, o adiamento da imunização do rebanho não atrapalha a meta do Piauí de migrar, até julho do próximo ano, para o status de "zona livre da aftosa com vacinação".

Seca

O Piauí enfrenta a pior seca das últimas décadas. O retrato no interior do Estado é gado morto e safras perdidas. Os prejuízos na agricultura são superiores a 95%. Parte dos trabalhadores rurais estão sobrevivendo dos programas do governo, como a Bolsa Estiagem, Bolsa Família e Seguro-safra. De 224 municípios, 184 decretaram estado de emergência.

fonte Portal o Dia

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